Nasci torcedor do Fluminense. Iniciei a minha adolescência na arquibancada dos estádios de futebol para torcer pelo meu clube. Ia sempre com um grupo de amigos e com eles compus a torcida Juventude Tricolor.

Pouco tempo depois, ingressei na Young Flu. Foi um tempo maravilhoso. Uma época mágica na minha vida. Eu até hoje vivo as emoções da arquibancada. Não entendo o costume dos dirigentes de assistir aos jogos nos camarotes. A arquibancada é algo épico.  Na Young eu convivi com pessoas que me ensinaram sobre vida, sobre torcida, sobre o Fluminense. Deixei a Young Flu, quando compreendi a necessidade de ingressar na política do clube para conseguir o voto direto. Percebi que era hora de tornar a gestão do clube uma gestão democrática. Participei da Vanguarda, até que o grupo começou a tomar decisões que colidiram com os próprios objetivos iniciais.

Com isso, reunimos um grupo e formamos o Ideal Tricolor. Na oportunidade, apresentei um anteprojeto de reforma estatutária que implantou as maiores modificações das últimas décadas no clube, como por exemplo, a eleição direta para presidente.

Representei o Ideal Tricolor no Conselho Deliberativo várias vezes. E continuei a perseguir uma administração transparente e democrática. Eleito novamente para o Conselho, contribuí para a aprovação da categoia de sócio futebol e do seu direito de voto. Pressionei para que o Conselho Fiscal do Fluminense tivesse uma atuação ativa e não passiva a favor dos presidentes, como geralmente acontece.

Desde então, venho lutando pela implantação imediata do voto online.