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PLANEJAMENTO
O Fluminense é exemplo do que acontece com uma empresa, uma organização, uma instituição e até com uma família, que não planeja. Por falta de planejamento, o Fluminense vive numa gangorra. Vai do céu ao inferno com velocidade. Contrata mal, gasta mal, desperdiça dinheiro e tempo. No período da primeira gestão do Peter, fui convocado para ser o Vice-Presidente de Planejamento. Estruturei uma proposta para dar ao Fluminense um plano para dez anos. E submeti esse trabalho ao debate. Num evento organizado no Salão Nobre em Laranjeiras, ouvimos profissionais competentes para o debate e construção da proposta. Quando o grupo político do Presidente Peter Siemsen percebeu que a proposta tiraria deles o poder de decidir de supetão, ao impulso das emoções, resolveu sabotar o trabalho. E o planejamento não foi adiante.
O atual Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt não entende o idioma do planejamento. Ele tem o DNA do Peter, da Flusócio, do Abad e de todos os que preferem as decisões de ocasião. Olha só o que ele faz agora com relação à SAF, uma decisão que pode comprometer o Fluminense para sempre e que envolve inúmeros riscos.
O Fluminense tem pressa
Confira meu podcast sobre o futebol e a gestão do clube
MODELO
A linha sucessória no Fluminense, desde 2010, tem estado com o mesmo grupo, mesmos vícios, mesmo modo de agir. Peter, com dois mandatos, Abad, com metade de um e Mário Bittencourt já no segundo. A renúncia do Abad foi negociada com o Mário. Mário foi candidato contra Abad, numa estratégia organizada pelo Peter. Que ninguém duvide disso.