A sociedade anônima do futebol, SAF, pode ser um socorro para as dívidas acumuladas pelos presidentes do clube por falta de planejamento e gestão responsável e pode ser um instrumento que coloque os investidores na mesa de decisão do futebol, assim como colocamos, no passado os sócios contribuintes e proprietários na mesa para escolher os presidentes, assim como colocamos os torcedores na mesma mesa algum tempo depois.

Pedro Antônio fez estudos profundos sobre a SAF e se dispôs a fazer uma exposição para o grupo que forma o núcleo de decisão da minha campanha. Na exposição, ele demonstrou os riscos para o Fluminense de uma SAF que seja exclusivamente de interesse dos investidores sem linha com os torcedores e sócios. A proposta do BTG, ao que me parece. Pelo que tenho conseguido saber no processo sem transparência defendido pelo Presidente, é, exatamente, o projeto que, no lugar de representar uma oportunidade para o Fluminense, é uma ameaça ao futuro do clube.

Eu defendo uma SAF que seja uma oportunidade e não uma ameaça. E, em se tratando de uma condução pelo Presidente Mário Bittencourt, sabe-se que o interesse dele será predominante, sem que se leve em consideração os interesses do Fluminense. Esse é o histórico de um presidente que conseguiu a façanha de ser o único Vice-Presidente em toda a história do Fluminense, remunerado para exercer a função e o que é pior, remunerado de modo velado, com subterfúgios.